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A estratégia da extrema esquerda para tentar levar 2018

Repasso com o comentário recebido. Pesquisa do Ibope (!!!???) dá Lulla em primeiro lugar, com 25%, seguido de Marina, acho que com 17%. Em segundo turno, esta venceria em qualquer das hipóteses apresentadas.

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Vejam se isso não faz sentido…

Pena que aqueles que repudiam a extrema-esquerda, não tem um plano.

Temos que reconhecer que quem não tem um plano não sabe onde vai. E eles sempre tem. Ou de conquista de poder, ou de permanência no poder.

Queremos um plano para nos livrar das mãos das quadrilhas organizadas, esquerdopatas, dos corruptos, dos farsantes, inseridos em todos os poderes da república.

Um plano, qualquer que seja, para planejar o nosso futuro e colocar pessoas sérias na condução do país, resgatando a ordem, a dignidade e o progresso.

Deus nos livre!!!

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A estratégia da extrema-esquerda para tentar levar 2018 (ou antes) tem um ponto frágil. Podemos explorá-lo…

por Luciano Ayan

Aqui devemos entender a extrema-esquerda como o PT (representado por Lula) e seus sicários PDT (com Ciro Gomes) e Rede (com Marina Silva). A tal “frente ampla” que eles tanto falam se baseiam em ocupar o poder a partir da vitória de um desses três.

A estratégia está sendo direcionada pelo PT, mas envolve os seguintes dois pontos fundamentais:

Pelo lado da extrema-esquerda, aumentar a vitimização de Lula Pelo lado dos opositores, inserir nas mentes deles o clima de “fora todos”

A primeira iniciativa tem por fim aumentar o “bonding” – ou seja, a união dentro do grupo – entre os militantes da extrema-esquerda. Isso serve para animar a tropa e criar o senso de que “são injustiçados”. Claro que não são. Mas para eles isso é irrelevante. A verdade, para essa gente, é apenas uma inconveniência a ser tirada da frente.

Já a segunda iniciativa é bem mais arrojada e se baseia em uma tática do judô, na qual você utiliza a força de seu adversário contra ele.

Ora, se para a extrema-esquerda o ideal é alimentar o clima de “todos juntos”, o ideal é que o adversário entre no clima de “todos separados” (eis a estratégia do “dividir para conquistar”). Isso fará com que direitistas e centristas (e até esquerdistas moderados) se sintam sem opções e até tendendo a votar nulo, em vários casos. Quanto menos votos para eles, melhor. O ideal também é que alguns biconceituais – ou seja, que não podem ser encaixados em qualquer um dos espectros de modo definido e representam uma boa parte da população – até aceitem opções definidas como “fora da política”. Aí Marina Silva e Ciro Gomes capitalizam um pouquinho.

Na narrativa do MFT (movimento “fora todos”) qualquer discurso serve. Pode ser a narrativa de “temos que derrubar o estamento burocrático”. Também pode ser a narrativa dizendo que “é preciso de intervenção militar”. Em suma, qualquer narrativa propondo um “fora todos” ajuda. Cada tijolinho é útil na construção do muro. Algumas variantes desse “fora todos” se especializam em “fora todos, menos o Bolsonaro”, mas ainda há muitas dúvidas se isso vai “dar liga”.

A extrema-esquerda já está organizada e entrando nas comunidades de direitistas para dizer, aos participantes: “Ei, você não fala do Temer?” ou “Por que você não fala do Aécio?”. Constrangidos (e por não perceberem a jogada), muitos quedam diante da artimanha e, envergonhados (por não entenderem que é tudo uma jogada suja), acabam aderindo ao coro “fora todos”. Claro que estas mesmas pessoas de extrema-esquerda que pedem para “a direita ir se manifestar contra Temer” atacam Sérgio Moro por investigar Lula. Nada de surpresas aqui.

Evidentemente, a estratégia da extrema-esquerda é muito bem arquitetada, mas pode ter um ponto frágil: uma vez que o “fora todos” alcançou tal escala que dificilmente será interrompido, ele pode, enfim, ser transformado em uma força contra a extrema-esquerda. Isso talvez só aconteça se direitistas e centristas, em união, conseguirem um bom candidato “fora da política”, ou seja, que não possa ser abalado pelo “fora todos”, mas sim impulsionado por esse discurso.

Enquanto isso não acontece, o momento atual nos coloca na situação em que a extrema-esquerda é atualmente a favorita para recuperar o poder. A boa notícia é que isso não é irreversível.

Em tempo: quanto mais cedo ocorrerem as “novas eleições” – se é que elas ocorrerão, em caso de Temer não der sequência ao seu mandato até o fim de 2018 – mais chances cairão nas mãos da extrema-esquerda. Este é outro desafio com o qual teremos que lidar.

Contabilidade criativa e o monge Pacioli

Nesta semana foi comemorado o Dia do Contabilista. Nada mais importante que apresentar a evolução da contabilidade brasileira. Devemos lembrar que foi graças a grande capacidade de resistência e competência técnica que as empresas conseguiram sobreviver durante um período em que o país vivia sob elevada inflação, distorcendo de forma relevante as demonstrações que eram apresentadas ao mercado.

Neste momento voltamos a viver sob a ameaça de inflação, causada principalmente pelo descontrole das taxas públicas e desacertos da política econômica agravados pela crise de ética e moral pela qual passa este Governo. Felizmente parece dar seu brilho a luz emanada por ações coordenadas do Ministério Público, da Polícia Federal e de um Juiz célere em suas ações de julgamento e banimento dos corruptos e corrompidos, especialmente nessa operação denominada de “Lava Jato”.

É preciso ficarmos atentos para os atos que visam usar de forma indevida a contabilidade, distorcendo seus princípios e objetivos de informação pública e, principalmente, aos gestores das entidades.

Parabéns contabilistas pelo seu dia. Perseverem sempre!

Os subterfúgios destinados a alimentar desvios envergonhariam o franciscano

Mais que nunca, a máxima “não existe corrupção sem corruptores” precisa ser tratada como mote a ser respeitado e seguido. Vivemos momento de transformação do País, em que não podemos relegar nossos valores mais éticos e nosso comportamento moral a um segundo plano.

A cada dia, conhecemos pela imprensa relatos de que conceituadas empresas brasileiras vinham se valendo de recursos criativos de contabilidade e de subterfúgios orientados a escamotear atos, ações e processos destinados a alimentar desvios e a corrupção de agentes públicos e privados.

O que vemos no dia a dia de algumas empresas é certamente um exemplo que envergonharia profundamente o monge franciscano Luca Pacioli, o pai da contabilidade moderna, que, no longínquo século 15, criou o chamado método de partidas dobradas, preparando as bases para as atuais Ciências Contábeis.

Vivemos, também, em um mundo globalizado, em que países que não toleram a desigualdade de oportunidades vêm criando leis que extrapolam limites das fronteiras nacionais na perseguição daqueles que se dedicam a malfeitos. É o caso do FCPA (Foreign Corruption Practice Act), dos EUA, e do BA, (Bribery Act), do Reino Unido. Sem sucesso, lamentavelmente, o Brasil vem reforçando o arcabouço legal dedicado ao combate à corrupção nas corporações, como no caso da Lei 12.846, sancionada em 2013.

Os sistemas de controle de desvios contábeis têm evoluído e reduzido chances de gestores desviarem do caminho da retidão e da responsabilidade nas finanças corporativas. Mesmo assim, profissionais e empresários pouco éticos valem-se da criatividade e da desfaçatez para enganar órgãos de controle e o fisco.

Diante do quadro de insatisfação, é preciso que cada um de nós decida não pactuar com as mazelas que tanto mal fazem às instituições. Não aceitamos mais que a corrupção seja protagonista em nossas vidas. O momento é de prezar pela honestidade, pela valorização das relações comerciais limpas, pela correção na gestão pública e privada. As empresas, assim como as pessoas, precisam zelar por suas responsabilidades. Não só argumentar que a única forma de sobreviver no mercado é “agindo incorretamente como os outros”. Isso não é verdade definitiva. Empresas e pessoas que não transigem da honestidade e da correção existem e, em geral, além de exemplos de atuação, são as que acabam conquistando melhores resultados e, o mais importante, o respeito de toda a sociedade.

É hora de virar a página de passado que precisa ser apagado de nossos costumes.

A corrupção está entre os piores males que corroem as estruturas de uma nação. Temos de lembrar, sempre, que nossas atitudes e ações são a base da transformação daquilo que tanto mal tem feito ao Brasil. Que todos nós lutemos e atuemos por uma sociedade melhor e mais honesta, e que tenhamos a consciência de que o fim da corrupção depende de nossas próprias atitudes.

 

José Osvaldo Bozzo é consultor tributarista e sócio da MJC Consultores – Postado em 27/04/2016 – Fonte: DCI – SP

Uma questão de MINDSET?

D Quixote e SanchoAchei interessante o relato de Mentor Neto…

No fundo trata daquilo que somos ou queremos ser… Tudo uma questão de nascer com ambição e perseguir seu sonho ou, como se diz: “fazer seu destino”. Ou, em suas palavras: “Nem todo mundo nasce com o chip da ambição, enfim.

Quem sabe essa é uma das razões pela qual há o dito bíblico de que àquele que tem mais lhe será dado e, àquele que nada tem tudo lhe será tirado… Veja que não se trata de ter-se ou não caráter; ser ou não ser honesto… Creio que essas características ficam num outro nível…

O que se fala, aqui, é de sonhos modestos, ainda que nem sempre alcançados pelo Pai de Mentor Neto, em contraposição ao possível sucesso de seu tio…

Veja o texto:

Meu avô deve ter sido um cara bem rico. Imagino.

Teve algumas revendas Chevrolet e viveu uma vida bem confortável.

Teve cavalos, uma casa com cinema e tudo. Até um veleiro no Yatch Club de Santos. Quarenta pés. O Sagres V.

Era um sujeito áspero, autoritário.

Meu pai começou a trabalhar com ele.  E como lhe foi imposto começar por baixo, começou na oficina de uma das revendas. Não deu certo, óbvio.

Veja, meu pai sempre foi um cara bom, então ao ver como meu avô tratava os outros mecânicos e depois de muitos conflitos familiares, resolveu trabalhar em outros lugares.

Desde que me entendo por gente até se aposentar, ele foi Consultor Técnico. Consultor Técnico é um nome pomposo para o recepcionista de uma revenda de veículos.  Basicamente, o sujeito que recebe seu carro para uma revisão. Aos poucos, aceitou que sua condição financeira não permitia muitos sonhos. 

Nem todo mundo nasce com o chip da ambição, enfim.

Restou-lhe apenas um sonho. Mais para frente eu conto qual era.

Então estamos em 1963, quando se casou com minha mãe (a D. Nilza, tão íntima dos que leem minhas bobaginhas há mais tempo).

D. Nilza, diferente do meu pai, sempre correu atrás do que queria. Foi secretária na Caixa Econômica por dezoito longos anos. Até eu completar 11 anos, portanto, essa era minha peculiar situação: morava com meus pais, árduos trabalhadores no apartamento elegante de Higienópolis do meu avô quase-rico.

De um lado meu avô, abastado.  De outro, meus pais batalhadores. Para mim, de um lado, o dinheiro contado, de outro, os finais de semana dormindo no Sagres V. O veleiro fazia tão parte da família, que meu tio George, irmão do meu pai, virou fuzileiro naval. Enquanto isso, meu pai, mesmo tentado pelo veleiro, preferiu construir um barquinho de madeira para remar na Guarapiranga.

O fato que importa é que meu pai sempre foi um sujeito de extremo caráter e não aceitaria, jamais, algum favor do meu avô – além do teto para sua mulher e filho. Tanto caráter que até hoje quando corto a barba ou a deixo crescer, lembro dele dizendo:

– Homem tem que ter uma cara só.

Se for deixar a barba, tem que ser para a vida toda. Minha vida está repleta desses axiomas do meu pai. Truísmos sempre bem intencionados, mas que inúmeras vezes me fizeram colidir de frente com ele.

Difícil para uma criança entender o contraste das duas figuras paternas habitando o mesmo teto.

Essa catraia do meu pai, o Rachacuca, era um barquinho de dois lugares, a remo. Seu sonho – voltamos a ele – era comprar um motor de popa.

Depois de anos juntando dinheiro, o dia chegou. Ele e eu fomos à Sears, onde hoje é o Shopping West Plaza. O motor era mínimo.  Três cavalos e meio. Foi a primeira vez que vi meu pai chorar.  Acho que foi a primeira vez que vi um adulto chorar, para dizer a verdade. O motor tinha subido de preço. Não foi ainda daquela vez.

A vida seguiu.

Eventualmente meus pais conseguiram comprar um apartamento e meu pai seu tão sonhado motor de popa.

E hoje estou eu aqui contando essa história simples, prosaica, quase insignificante. Por que? Vou tentar explicar, já que você se deu ao trabalho de ler até aqui.

Conto isso tudo, essas intimidades, porque é a história da gente que define o nosso compasso moral. Tenho certeza que você, que está lendo este texto, tem as suas razões e sua história para ser ético e acreditar no que acredita.

Minha história e minhas razões são essas que contei aqui. Por isso me faz um mal visceral, ver o mau-caratismo imenso de nossos políticos, ver tudo que nos falta de recursos por culpa exclusivamente desses pulhas.

Dói no fígado ver tudo o que sobra em apartamentos tríplex, carros importados, viagens, tudo conseguido com dinheiro roubado. Quando leio o jornal e sinto vergonha de ser brasileiro, só consigo lembrar das lágrimas do meu pai por não conseguir comprar aquele maldito motor de popa, mesmo tendo um veleiro de quarenta pés ancorado no Yatch Clube de Santos. Queria tanto poder expurgar toda essa gente da minha vida. Só isso. ​

Texto de Mentor Neto​como ganhar dinheiro pela internet

O crachá dourado da Petrobras

MentiraMesmo no preju, a estatal mima seus funcionários com benefícios bem companheiros – um deles pode custar pelo menos R$ 3,5 bilhões à companhia

SAMANTHA LIMA

22/01/2016 – 20h58 – Atualizado 22/01/2016 20h59

Centro do Rio de Janeiro, Avenida República do Chile, 65: cuidado, ali funciona a sede da Petrobras. É um local perigoso. Quem bate ponto nesse endereço está sujeito à faina de gatunos (na mesa ao lado) e pivetes (nas ruas). Só pode ser por tão boas e fundadas razões que os funcionários dali – e de outros escritórios da estatal – recebem, todo dia 25, um “adicional” equivalente ao de periculosidade e de horário noturno. Por lei, esse tipo de adicional é pago àqueles que trabalham longas noites nas refinarias ou nas plataformas a centenas de quilômetros da Costa, onde passam semanas embarcados, comem em refeitórios, dividem dormitórios com colegas e convivem com o balanço nauseante do mar aberto. Ao pagar salários similares a quem atua no perigo dos gabinetes e a quem atua no perigo das plataformas, a estatal, para completar a patuscada, conseguiu enfiar-¬se numa disputa judicial que pode subtrair pelo menos R$ 3,5 bilhões do já seco caixa da empresa – o prejuízo pode chegar a seis vezes esse valor. Pobre do investidor que comprou ações da Petrobras (R$ 4,50, ou um cafezinho). Não havia sinal de perigo.

O adicional malandro apareceu nove anos atrás, por obra de sindicalistas que passaram a ocupar cargos de chefia na Petrobras. Em 2007, o gerente de recursos humanos, Diego Hernandes, e o gerente de relações sindicais, Jorge Cândido, ambos ex-dirigentes daFederação Única dos Petroleiros, a FUP, firmaram um acordo com sindicatos amigos. Ficava instituído que trabalhadores contratados a partir de 2002 teriam direito a uma benesse concedida aos mais antigos, contratados até meados dos anos 1990. A vantagem era a seguinte: para agradar a um empregado que deixasse de trabalhar nas plataformas e passasse a atuar nos escritórios – perdendo, assim, o adicional de periculosidade –, a Petrobras oferecia um bônus que mantinha o salário na faixa anterior. Uma tremenda boquinha, tocada por Hernandes, ligado ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari, que é investigado sigilosamente na Lava Jato, e a José Dirceu, que está preso.

A Petrobras passou quase dez anos sem contratar e, quando retomou os concursos, em 2002, havia excluído essa vantagem dos novos contratos de trabalho. Pressionados pelos antigos companheiros de sindicato, Hernandes e Cândido cederam. Criaram um mecanismo de equiparação e mantiveram a política de pagar o equivalente a um adicional de periculosidade para funcionários que trabalham em escritórios. Com o acordo, eles faziam um agrado aos sindicatos amigos, ávidos por filiar mensalistas e engordar seu caixa. Os dois gerentes eram bancados em seus cargos pelos ex-¬presidentes da Petrobras, ambos petistas, José Eduardo Dutra (morto em 2015) eJosé Sérgio Gabrielli, também investigado na Operação Lava Jato. A FUP é aliada ao PT.

Apesar de terem aceitado, em 2007, o acordo de equiparação dos salários, os sindicatos de petroleiros – inclusive os 14 reunidos na FUP – decidiram questionar na Justiça do Trabalho a forma como se calculam esses complementos. Os sindicatos argumentam que quem trabalha em condições piores está sendo prejudicado – jura? A Petrobras afirma que, caso prevaleça o cálculo proposto pelos sindicatos, o salário de um funcionário de nível médio com direito aos adicionais pode subir de R$ 12 mil para R$ 17 mil. A estatal ganhou as primeiras ações, apresentadas em 2010, mas desde 2013 acumula derrotas nos tribunais. Agora, recorre ao Tribunal Superior do Trabalho. O Ministério Público do Trabalho já deu parecer favorável ao pedido dos sindicatos.

Situações assim foram criadas sob o pretexto de “desfazer desigualdades” e de “reter talentos”, nos tempos da exuberância, quando um barril de petróleo custava mais de US$ 100 e o pré-sal parecia viável. Tudo isso ficou para trás. Mas isso não é problema dos empregados, dizem os sindicatos. As entidades reproduzem uma cultura arraigada entre os funcionários da Petrobras: a ideia de que, por trabalharem em condições difíceis e por terem passado em concursos duríssimos, eles merecem todo tipo de benefício, independentemente do contexto em que a empresa se encontre. Com esse raciocínio, os sindicatos arrancaram da Petrobras em 2014 um acordo que garantiu o pagamento de R$ 1 bilhão de participação nos lucros e resultados do ano anterior, embora a empresa não só não tenha registrado lucro, como uma perda de R$ 21,6 bilhões. Representantes dos acionistas minoritários no Conselho de Administração da Petrobras se opuseram ao pagamento. Foram vencidos pelos representantes do governo.

No meio de 2015, Murilo Ferreira, presidente da Vale e então presidente do Conselho da Petrobras, tentou combater essa cultura – que inclui outros privilégios (leia no quadro ao lado). Ferreira questionou o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, sobre outra benesse: o “programa de avanço de nível”. O mecanismo permitepromoções automáticas, baseadas apenas no arcaico conceito do tempo de serviço. Os funcionários com bom desempenho ganham, anualmente, um aumento de 4%. Os mal avaliados também – só precisam esperar dois anos. Somente em 2015, essas promoções custaram quase meio bilhão de reais. Bendine, porém, manteve as promoções.

Procurada, a Petrobras disse, por meio de nota, que não comenta o complemento equivalente à periculosidade porque o assunto é alvo de disputa judicial. Afirmou, ainda, que a política de recursos humanos tem como base “análises de contextos interno e externo”. A Federação Nacional dos Petroleiros, a FNP, que congrega cinco outros sindicatos que não a FUP, diz que os benefícios pagos pela Petrobras estão “aquém de outras petroleiras do mundo”. Segundo seu tesoureiro, Agnelson Camilo, benefícios como reembolso de medicamentos e educação dos filhos dos funcionários deveriam ser oferecidos “por todas as empresas”. Camilo diz que, ao contrário da FUP, a FNP “desde sempre” discordou do cálculo da remuneração mínima. Procurados, a FUP e Diego Hernandes não responderam e Jorge Cândido não foi localizado pela reportagem.

Será que “falar mal dos governantes” é vício?

Anonymous

Nestes últimos anos nos acostumamos a falar mal de praticamente tudo. Nada escapa ao nosso senso de criticidade… Com as mídias sociais, então, tudo ficou mais fácil; basta um clicar de ‘mouse’ para que estampemos a nossa opinião do momento.

Sim! Nossas opiniões são muito volúveis. Mudamos de lado como se fossemos meros torcedores dos times que não estão jogando e, por isso, tanto faz torcermos por este ou por aquele. Nada nos importa. Muito menos qualquer ação positiva para que possamos sair da condição de meros espectadores para a condição de atores ou, quem sabe, diretores do espetáculo que se descortina a todos.

Só que nossa participação, além de efêmera, é frívola; sem qualquer comprometimento com qualquer coisa. O máximo que aceitamos é um envolvimento desapaixonado ou – se apaixonado – com alternâncias de lado.

Estamos – cada vez mais – nos acostumando a essa forma de “participação social”; sem que nos comprometamos a nada vamos alimentando o fogo de todos os lados; de qualquer lado. Não temos ideologia; chegamos a criticar quem a tenha… Ou criticamos pessoas por lhes faltar um ideal; especialmente daquelas que se dedicam a determinadas campanhas ou simplesmente expressam suas opiniões.

Por onde será que anda a “Senhora Coerência”? Provavelmente, assim como o “Bom Senso”; a “Educação” e a “Ética”, estejam perdidas no fundo de algum baú, empoeiradas e sem brilho, por falta de uso.

Quero falar de coisas boas! Coisas que estão acontecendo em vários pontos deste país; com pessoas dedicando-se a fazer o bem, ajudando aos que carecem de apoio, de orientação ou, mesmo, de um pequeno lume de esperança.

É impressionante! Mesmo num momento de tanto caos e colapsos há muito anunciados, vemos uma revolução intestina ocorrendo em vários lugares e setores da nossa vida.

Alone in the darkSó que o caos e o colapso causam muito mais impactos na sociedade em função da potencialização que ganham pela mídia! Nada mais interessante para os “donos da notícia”; dá um bom retorno financeiro àqueles que a financiam e que vivem das más notícias, do espraiar de medos, das opiniões dúbias sobre fatos ocorridos, etc.. Quando olhamos as manchetes dos jornais, telejornais, revistas ou rádios, somos conduzidos ao ponto onde parece não haver a menor chance de salvação. Sentimo-nos atemorizados, pequenos, desesperançados…

Notícias sobre violências sem causa, geradas sem qualquer razão, que desmanipulacao-midiaticatroem, causam pânico e atrapalham a vida de todos nós. Sobre a insensibilidade (ou seria mais adequado usarmos outros adjetivos, mais duros e verdadeiros) das autoridades constituídas que parecem omissas diante de tudo o que se vê.

O colapso hídrico que ameaça várias cidades, bem como os constantes “apagões” ou as greves, sempre inoportunas à população, como a dos garis da cidade do Rio de Janeiro, que além de “emporcalhar” as vias públicas é uma séria ameaça de surtos epidêmicos pelo nosso clima tropical, ainda que de chuvas incertas.

A destruição dos valores básicos da família, que representa (ou será que, nesta altura dos acontecimentos, já representou?) o esteio da sociedade; criando novos pontos de violência pela segregação que promove (ricos x pobres; brancos x negros; heterossexuais x homossexuais; etc.), com base num suposto novo código de “direitos humanos”. Além de não valorizar os verdadeiros valores promove uma inquietude nos grupos de pessoas que, sem qualquer outra razão, passam a discriminar e/ou a sentirem-se discriminados.

Os governantes, indistintamente e sem qualquer pecha partidária, tratam a população como idiotas. Somos criançaHomer Simpsons fáceis de lograr (idiotas mansos) nas mãos do Governo que dispõe como quer (e se quiser) dos nossos direitos. O custo Brasil foi além do que qualquer analista poderia imaginar. Nos tratados de economia a corda já teria “rebentada” há muito tempo. Por bem ou por mal…

A arrecadação cresceu em relação ao PIB de forma acentuada. Saiu dos 24% no início dos anos 90 para além dos 37% em 2013. Imaginem que estamos falando de um percentual aplicado ao PIB, que cresce a cada ano. O volume de dinheiro retirado da economia produtiva é muito significativo, portanto.

A explicação mais razoável para o fantástico aumento de arrecadação tributária e o mínimo de devolução de benefícios aos cidadãos é atribuído ao mau uso do dinheiro público, aos desvios e os crimes organizados para saquear as verbas públicas. Como são feitos por organizações poderosas, às vezes mais poderosas que o próprio governo, a chamado crime de colarinho branco vai colocando suas patas em todas as possibilidades de recursos existentes. São exímios criadores de projetos que nunca dão em nada. Pontes, estradas e viadutos que ligam “o nada a coisa nenhuma”.

ImpunidadeO crescimento desse crime extremamente organizado causa, além do empobrecimento do país, com seu atraso em todas as áreas a morte pelo descaso com a saúde, com a segurança, com a educação, com a infraestrutura, etc.. Já faz muito tempo que – além das obras emergenciais para a copa – não vemos qualquer obra significativa (e útil) na área de infraestrutura. Para os aeroportos e portos o governo, ainda que tardiamente, reconheceu sua incompetência e resolveu licitar empresas para que façam as construções necessárias. Claro que essas obras terão, muito provavelmente, seus buracos para a lavagem de dinheiro. Muito dinheiro…

O texto está se alongando e eu ainda não falei nada sobre as boas coisas…

Tomara que deixem que essas pessoas que estão construindo o nosso novo país, melhorando a educação de nossas crianças, dando amparo às famílias (tudo sem qualquer ajuda de governos ou entidades públicas: federais estaduais ou municipais),Nucleos continuem a trabalhar sem se importar com os desmandos e a falta de ética de nossos atuais líderes públicos. Que as crianças consigam sobreviver (e continuar com sua inteligência divina) apesar do caos que estamos presenciando.

Tudo tem um fim. Mesmo um mal tão grande como este que se abate sobre nós nos últimos 30 anos.

Conversa em Rede

 

As comunidades em Rede vencerão!!!

Para que (todos) tenhamos uma boa saúde!

O que é saúde? Como avaliar as ações que nos favorem a ter boa saúde? As visitas regulares nas clínicas médicas aumentam nossa qualidade de vida?

Para responder estas e muitas outras questões médicos e pesquisadores estão apresentando informações que contradizem tudo ao que fomos “domesticados” a crer como verdadeiros…

Infelizmente, a medicina ocidental caracteriza-sse por estudar apenas Morte e Doença. Desconhece o que pode ser Vida e Saúde. Isso soa lógico quando passamos a entender os verdadeiros objetivos dessa área da ciência (medicina) a partir da 2ª Guerra Mundial.

Respostas sobre tipos de alimentação, como na entrevista com o médico cardiologista Dr. William Davis, sobre trigo e gorduras, por exemplo.

A Raça Humana – apesar de existir, na forma atual, há mais de 200 mil anos – experimentou várias evoluções e revoluções. Talvez uma das principais tenha sido a chamada de Revolução Agrícola, há cerca de 10 mil anos. A partir de sua condição gregária o Homem passou a introduzir modificações nas plantas que cultivava para sua alimentação, bem como nos animais que domesticava.

Nesse sentido vale a pena conhecer as informações contidas no Blog: Dieta Low-Carb e Paleolítica, especialmente em relação aos grãos e as gorduras.

Muito importante conhecer os vídeos apresentados com depoimentos de vários médicos sobre as formas de alimentação, e os mitos que foram sendo criados em torno dos alimentos causadores de Câncer, doenças cardíacas, obesidade, etc.

Ficará fácil, também, entender as razões para que a mídia e os governos (de todos os países – especialmente os mais desenvolvidos) tenham apoiado esse tipo de doutrinação.

Sse posso pedir alguma coisa, além de que todos tnham um FENOMENAL 2014, é que leiam as matérias indicadas e vejam os vídeos.

 

Outros vídeos e/ou blogs sobre esses assuntos:

a) O Açúcar Tóxico

b) Consequências não antecipadas, sobre o que decisões para solução imediata de algum problema podem causar de fato

c) O Martelo e o Prego

d) Emagrecer é simples

Possível caminho à evolução

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As questões da administração pública podem ser solucionadas com um pouco de criatividade. E trabalho, claro!

Infelizmente parece que a maioria dos administradores públicos têm apenas um foco: criar as condições necessárias para sua reeleição ou fazer seu sucessor, de modo a garantir sua perpetuidade no poder.

Parecem todos macaquinhos amestrados e adestrados no roubo do erário. Sem dó nem piedade! São exímios criminosos, de crimes nem sempre percebidos pela sua matéria difusa…

E todos, sem exceção, apresentam sua carinha simpática, sempre querendo que você lhe ofereça mais banana (voto, melhor dizendo).

Temos de ter responsabilidade em todo esse processo. De nada vale estendermos nosso dedo apontando outros culpados pela mazela que vivemos e vivem a grande maioria dos brasileiros. Estamos, além de arrogantes e ignorantes, nos transformando num país de medíocres.

Acho que uma das formas de agir ainda é mediante um processo de coleta e disseminação de boas ideias, apresentação de soluções possíveis e dar a maior divulgação possível ao fato; apresentando essas ideias a vereadores, prefeitos, deputados, senadores, etc. Quanto maior o número de pessoas conseguirmos fazer vibrar numa mesma tônica, mais próximo estaremos de um bom resultado.

Um de nossos problemas é a energia, que vem tendo apagões e, com a expectativa de elevação da demanda a partir da aceleração motivada por obras para a copa, todos teremos problemas. Sem energia elétrica nada funcionará!

Somos totalmente dependente desse tipo de energia!

Ao mesmo tempo vemos os problemas causados pelos lixões e pelo descaso público em relação à gestão do mesmo. Enchentes programadas vêm ocorrendo por conta da falta de educação da população e da inoperância do Estado de um modo geral. O lixo se acumula e causa outros problemas inerentes à população, como doenças e a proliferação da dengue (por ex.), que é um flagelo, também, na produção econômica das cidades.

Busquei reunir algumas notícias que permitem uma reflexão e, principalmente, o início de alguma ação reparadora, criativa e geradora de riqueza a todos.

Inicialmente faço uma reflexão sobre a nossa grande capacidade de geração de energia renovável, de fonte limpa e praticamente inesgotável. Sobre esse tema veja o comentário em Falta pouco para termos energia eólica – A nossa grande capacidade de geração decorre da abundância de Sol em todo país.

Resolvendo as questões de energia e da gestão dos lixões que estão começando a sufocar várias cidades brasileiras, vale a pena conhecer as soluções relatadas em texto sobre a geração de energia elétrica a partir de resíduos sólidos urbanos ou em forma de educação às pessoas, conforme a reportagem em Santa Catarina, no Dia do Meio Ambiente, nos apresenta.

Quando falamos em educação ambiental o pensamento que vem, normalmente às pessoas é “economizar água”. Sem dúvida qualquer desperdício deve ser evitado, sob pena de ser reconhecido um “estado de burrice e/ou estupidez” daqueles que o fazem. Na realidade – acreditamos – o cuidar do ambiente vai bastante além. Ele depende de uma disciplina de consumo, onde iremos, sem dúvida, gerar menor quantidade de lixo, poluindo menos o meio ambiente e protegendo o local em que vivemos. No site da AMBIENTE BRASIL vemos que é necessário que os municípios acabem com seus lixões até 2014!!!

A meta já nos parece meio inviável, até pela vontade do administrador público estar focada apenas na construção de estádios (ops, Arenas como gostam de denominar esses enormes elefantes brancos).

Vamos acordar para as nossas necessidades e emergências! Vamos convocar os políticos e empresários que possam, de alguma maneira, iniciar e dar seguimento às várias ideias que este grande país ainda oferece.

Os crimes pós 2ª Guerra

Vivemos um momento maravilhoso onde a tecnologia nos permite acesso a várias informações de forma instantânea…

São tantas informações que nos são disponibilizadas que – na grande maioria das vezes – agimos como se estivéssemos diante da televisão. Apenas consumimos a informação como verdadeira e a instalamos em nossa memória para ser acessada, usada, transmitida, etc. a todo instante e com nosso aval sobre sua autenticidade.

Estamos vivendo num momento paradoxal. Enquanto nos disponibilizam fantásticas tecnologias também nos entopem de conhecimento inútil e, principalmente, MEDO.

Passamos a ter medo de não sermos felizes. Como se o medo pudesse nos ajudar nesse sentido…

Só que, dentro de nosso ‘adestramento’ aprendemos a ‘confiar’ em tudo que é informado na tela da televisão. E lá que ouvimos existirem medicamentos maravilhosos, que podem ser receitados pelos renomados e confiáveis médicos, que fazem uma conversa breve (que eu chamo ‘prá boi dormir’) e já vão pegando o receituário para lhe recomendar a última novidade da ‘ciência médica’ para ‘o seu caso’.

Sim! O médico sempre estará diante de um doente a ser tratado com os remédios que estão em sua listinha pessoal. De nada adianta você afirmar que quer uma avaliação mais precisa sobre o que você está sentindo.

Ele encerra a conversa com frases do tipo: “O risco é todo seu. Afinal o médico aqui sou eu que estudei… blá-blá-blá…”

O que resta à pessoa, que até entrar no consultório julgava-se, no máximo, um paciente e, de repente, foi levada à categoria de ‘doente’? Desobedecer ao médico, que tem tanta ‘autoridade’?

Humilde as pessoas acatam e empenham boa parte de seus salários na compra daquela droga que terá de ingerir por um bom tempo, aprendendo a superar todos os seus efeitos colaterais.

Infelizmente é mais um que está dominado…

Vejam este vídeo. É um alerta a todos…

Conheça e repasse aos seus amigos. Esclareça, sempre, tratar-se de opinião de outras pessoas e, por isso, sempre é recomendável que a pessoa comece a PENSAR e faça as reflexões e ligações necessárias para saber o quê lhe faz BEM e o quê lhe faz MAL…

Pense…